sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A Catedral Submersa. (Poema e Desenho de Felipe Stefani)


De uma imprecisão sonora
o arco de um pássaro
baila no ar da tarde.

Dos degraus de uma estética vasta
a dança primordial de um poema
na leveza que antecede a arte.

O poema emerge dessa amplidão migrante,
de um transbordar que navega
e busca em si mesmo o seu mar.

Trai o reino em silêncio
e reverbera em liberdade
o acaso do seu gesto.

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Um comentário:

Ana Paula Penélope Platão disse...

Belíssimos: texto e imagem!!!!!!!