terça-feira, 26 de maio de 2009

Noturno



noite
constelações escassas
nas raízes de carnívoras povoações taciturnas
buracos ligados por dedos fulgurantes
contra as grutas do poder do sono lírico
os panos todos selvagens planos contorcidos
e não sentes o ar culminando à janela luminosa da loucura
a pulsar tua península crivando mortes e visões

o medo enfim
talvez a dança




***
Felipe Stefani

Um comentário:

Priscila Manhães disse...

Muito bom. Adorei esse poema.
Um beijo