noite
constelações escassas
nas raízes de carnívoras povoações taciturnas
buracos ligados por dedos fulgurantes
contra as grutas do poder do sono lírico
os panos todos selvagens planos contorcidos
e não sentes o ar culminando à janela luminosa da loucura
a pulsar tua península crivando mortes e visões
o medo enfim
talvez a dança
***
Felipe Stefani
Um comentário:
Muito bom. Adorei esse poema.
Um beijo
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