NOTURNO
Nos estreitos breves
a arte íngreme
de ser,
frente as faces do mundo.
A margens se re-
dobram nas entranhas das luas.
As barcas sonham a distância das flautas.
Fendido ao tempo feito
um canal,
nos orifícios cegos do fôlego,
basta
aquilo que arrefece.
A inocência do mar submerge as cítaras.
***
Felipe Stefani, escrito da janela do apartamento. Santos, novembro 2010.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
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