A Marcelo Ariel
os signos do silêncio
remexem na fundura interior da primavera
escuta
apenas
pela luz
no sonho anterior dos mortos
a escuridão
por traz
outra escuridão
dentro da voz tudo está sonhando
nem podes imaginar os sons primaveris
sem se destroçar inteiro
basta os ciclos
as fontes
nas noites sôfregas o céu se espelha em laminas mudas
então pergunta-te
existo?
e se existo sou uma flor monstruosa
há nuvens que começam na ceifa
os signos do silêncio
remexem na fundura interior da primavera
escuta
apenas
pela luz
no sonho anterior dos mortos
a escuridão
por traz
outra escuridão
dentro da voz tudo está sonhando
nem podes imaginar os sons primaveris
sem se destroçar inteiro
basta os ciclos
as fontes
nas noites sôfregas o céu se espelha em laminas mudas
então pergunta-te
existo?
e se existo sou uma flor monstruosa
há nuvens que começam na ceifa
a árvore
o tempo
basta o toque da água nos subterrâneos
e recebe os mortos
a primavera
Felipe Stefani, Itamambuca, Ubatuba, Junho de 2009.
o tempo
basta o toque da água nos subterrâneos
e recebe os mortos
a primavera
Felipe Stefani, Itamambuca, Ubatuba, Junho de 2009.
Um comentário:
coisa mais linda!!! que delicadeza de arrebentar o peito dos olhos!
beijo, querido
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