Felipe Stefani também deixa sua marca na abertura desse blog:
Repentino,
Na clareira vulcânica da idade,
Concebi assim a leitura da memória;
De que tudo que desata, cresce e morre
Tem um gesto,
Um gesto de princípio.
Deveríamos chamar "ritmo"
Tudo que nos torna exaltados.
Somos tentados a ver dentro do sonho,
Assim nos recriamos do que nos causa escândalo,
Nomeamos a noite, a tarde e a manhã dos tempos,
Como fôssemos deuses.
Somos ritmo do sonho,
Lembrando, vagando,
No fim de cada era,
Causando escândalo.
Vede as estrelas,
Os frutos das figueiras,
O templo,
Furiosamente serão lembrados.
Viveremos disso,
Dando ao mundo
Um nome de batismo.
Chamaremos "inspiração"
Tudo que concentra,
Avança e se enraíza.
Impérios definham.
Somos tentados a dizer que foi um sonho,
Um sonho dentro do sonho,
Se concebêssemos tal geometria.
Pois também se lavram as terras antigas.
Vede, as águas calmas
São também colhidas.
O sonho não é sonho,
A memória não é memória.
Há sempre um Deus a redizer a história.
Felipe Stefani
terça-feira, 9 de outubro de 2007
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3 comentários:
Belo poema, Felipe.
abraço,
edson
Sim, Felipe!!
sim tudo...sim pela tua pergunta...sim em consonância com Edson querido!!!
amplexos!
...estamos quites, então...mocinho! ;)
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