Um poema de meados de 2006... aí vai...
Ela dançava seus próprios passos pela cidade.
Era uma espécie de meditação na sombra,
Como uma velha ressaca lírica.
Dançava seus mares peregrinos,
Migrando em seus outonos,
Como a bailarina das correntezas.
Concluídas as estações cegas,
Ela cantava pelas alamedas:
“Sou o naufrágio e também o refúgio”.
Eu navegava com medo,
Gritando, ao vento,
Seus longos enigmas.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Temos blogs irmãos.
Muitíssimo bom, este poema!
Imagens que muito prezo!
Maravilha!
Muito bom.
Valeu pela inicitiva.
Abraço
Postar um comentário