sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
"Canção do Outono.’’
O inesperado é que o outono encerre
com seus prelúdios
a música sonhada na distância das barcas.
As estações caminham e com elas o encanto,
com seu império,
cantando,
a memória do mar,
a celebração sublime dos mistérios.
Colhendo a lentidão do sol
Setembro me trará mais um ano,
nos portos, nos acordes antigos
e se possível cantarei seus frutos.
Mas o outono se encerra e é tão inesperado
esse amor pelo sol e o sorriso do tempo.
A voz do homem beijou a luz desse Deus imenso.
Poema e desenho de Felipe Stefani.
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