ODE A SÃO PAULO
Tarde de inverno...
Era tudo tão lindo naquela tarde.
O avião piscando as luzes para o pouso,
A visão do monumento, imponente como um falo.
A silhueta do edifício..., o delírio..., o sonho...
Tomaram conta de mim.
Ah essa febre urbana louca.
Parecia para mim tão linda a visão de pedra e asfalto.
O semáforo, fechado,
transbordava no vermelho do por do sol.
Naquela tarde de inverno delirante
se esvaindo numa febre urbana.
Tarde de inverno...
Era tudo tão lindo naquela tarde.
O avião piscando as luzes para o pouso,
A visão do monumento, imponente como um falo.
A silhueta do edifício..., o delírio..., o sonho...
Tomaram conta de mim.
Ah essa febre urbana louca.
Parecia para mim tão linda a visão de pedra e asfalto.
O semáforo, fechado,
transbordava no vermelho do por do sol.
Naquela tarde de inverno delirante
se esvaindo numa febre urbana.
DA GAIVOTA
Cedo naquela manhã, fui subitamente tomada por um forte sentimento trágico.
Não é novidade!
O trágico tem me acompanhado pela vida, mas nessa manhã era diferente.
Não sei se envolvida pelos dramas pessoais dos personagens de Tchekov, que haviam me provocado profunda impressão,
se influenciada pelo trágico coletivo ou se, impregnada pelos meus próprios dramas íntimos, agravados por uma situação de vida opressiva.
***
Mais desenhos da artista neste link: http://www.pbase.com/sodesenho/sandra_lagua
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